quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Freire vai à Justiça exigir retratação de empresária que o acusou

DEU NO´PORTAL DO PPS

Freire diz que denúncia parte de "um jogral combinado de bandidos".

Por: Valéria de Oliveira

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, anunciou, nesta terça-feira, que vai entrar na Justiça contra a diretora comercial da Uni Repro Serviços Tecnológicos Ltda, Nerci Soares Bussamra. Ela afirmou que o ex-senador recebeu ajuda financeira do esquema de "compra de políticos" instalado no governo do Distrito Federal. Freire repeliu as afirmações da empresária e anunciou que seus advogados já estão elaborando ação judicial para que ela se retrate.

Freire afirmou ainda que está à disposição da Justiça, da Polícia Federal e do Ministério Público para prestar quaisquer esclarecimentos. Disse também que suas contas estão disponíveis, abertas para as investigações que essas instituições julgarem necessárias. Em nota divulgada hoje, o ex-senador lembrou que tem 40 anos de vida pública, pautados pela ética, e disse que seu nome não pode ser jogado na lama porque alguém, "em um jogral combinado de bandidos, grava a si próprio e à sua cúmplice" e envolve o nome do presidente do PPS, tentando transformar isso em prova factual ou evidência. Leia a íntegra da nota.

"Jogral de bandidos

Com tantas imagens contundentes no caso que passou a ser conhecido como "mensalão do Distrito Federal" – numa paródia ao mensalão do PT –, não faltou quem aproveitasse a ocasião para tentar atirar a honra alheia na sarjeta. Foi o caso da senhora Nerci Soares Bussamra que, em um vídeo com o comparsa Durval Barbosa, citou o meu nome como beneficiário desse esquema imoral.

Entretanto, minha vida pública não está à disposição desta senhora e de Barbosa, dono de uma ficha corrida da qual constam 37 processos judiciais. Ao contrário, tenho 40 anos de vida pública marcados pela correção, pela seriedade de propósito e pelo zelo com a ética. Não seria uma gravação de um bandido com uma empresária insatisfeita com a atuação de meu partido à frente de uma secretaria do Distrito Federal que iria manchar minha história. O PPS não aceitou participar de nenhuma prática ilegal, conforme deixou claro o diretório regional. Isso desagradou aqueles que têm negócios com o governo.

A reação dos descontentes não poderia ser mais ordinária. O bandido grava a si mesmo em conversa com a empresária e acredita que isso vá virar verdade? Um jogral de bandidos cita meu nome com a expectativa de produzir evidência? Repilo.

Vou à Justiça com a certeza de que essa farsa cairá por terra.

Roberto Freire
Presidente do PPS
Brasília, 1° de dezembro de 2009."

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