“Quem não tem reforma ministerial a fim de apresentar um governo para chamar de seu, caça com uma reunião ministerial para discutir metas, meios e modos.
Assessores, conselheiros, ministros e políticos próximos à presidente da República passaram o ano de 2011 dizendo que no início de 2012 haveria uma reforma ministerial que marcaria o começo do verdadeiro governo de Dilma Rousseff.
Pouco depois da posse presidencial e do anúncio do Ministério disseminou-se a versão de que a equipe então nomeada teria prazo de validade. Seria de um ano. Quem não sobrevivesse ao teste estaria fora. Os leitores, espectadores e ouvintes atentos lembram-se disso.
Completado o primeiro ano de governo, do parto da montanha nasceu um rato. O que era reforma agora é chamado de "ajuste" com quatro, no máximo cinco mudanças pontuais de nomes e nenhuma alteração no conceito da formação do condomínio”
Dora Kramer, jornalista. “O parto da montanha”, O Estado de S. Paulo, 19/1/2012
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