Dias Toffoli, Ministro do STF, é mais um petista com carreira meteórica. É ligeiro, bom no gatilho.
É membro de uma família de Marília, militantes políticos do PT. Seu irmão, Ticiano Toffoli, do PT, foi vice prefeito de Marília e com a renúncia do titular em 2012 tornou-se prefeito. Ticiano tentou a reeleição mas teve apenas 20% dos votos.
O atual ministro formou-se em 1990. Advogou e foi assessor do PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e na Câmara dos Deputados na década de 90, tendo sido advogado do PT nas campanhas de Lula.
Nesse período prestou duas vezes concurso para juiz mas não foi aprovado.
Foi professor de Direito Constitucional em Faculdade privada em Brasilia, de 1996 a 2002.
Em 2007 foi nomeado por Lula Advogado Geral da União.
Em 2009 foi indicado por Lula e assumiu o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal.
Segundo a Constituição Federal para ser indicado ao Supremo deve ter “notável saber jurídico”. Em menos de 20 anos, saiu de estudante para ministro do STF, aos 41 anos de idade. Caso único na história, se não da humanidade, do Brasil, com certeza.
Além de tudo isso tem excepcionais pendores para as finanças. Em 2011 obteve empréstimos do Banco Mercantil do Brasil, R$ 1,4 milhões com 15 a 17 anos para pagar, na espécie “crédito pessoal”, para livre utilização, a juros inicialmente de 1,35% ao mês, depois reduzidos para 1% ao mês. Desde 2009 Toffoli é relator de processos de interesse do Banco Mercantil. Com esse dinheiro, ou está pagando outras dívidas com juros maiores, ou está fazendo investimentos que lhe rendem mais do que os juros que vai pagar ao Banco. Muito inteligente, nada irregular. Se é ético, você decide.
O Banco, em matéria paga nos jornais, esclarece que essa é uma operação bancária rotineira, tendo em 2011 feito cerca de 200 contratos nessa modalidade de crédito pessoal. E que a CEF também as faz, “e algumas têm correção monetária.”
O homem é bom mesmo. De política, de saber jurídico e de finanças.
Alberto Goldman, vice-presidente nacional do PSDB
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