• Tereza Campello, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, rebateu críticas do pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves
Ricardo Della Coletta - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O Planalto pôs seus ministros para responder às críticas da oposição e defender as realizações do governo Dilma Rousseff neste período pré-eleitoral. Nesta sexta-feira, 2, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, rebateu críticas do pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, ao pacote de bondades anunciado por Dilma em rede nacional de rádio e TV, entre elas o reajuste de 10% ao Bolsa Família. Nesta semana, foi a sexta ministra a ir para a linha de frente pré-eleitoral.
Na festa do 1.º de Maio da Força Sindical, o tucano disse que Dilma "mente" ao dizer que o aumento de 10% do Bolsa Família permite que o Brasil chegue a um "patamar mínimo estabelecido pela ONU". Aécio afirmou que a linha de extrema pobreza colocada pela entidade é de US$ 1,25 per capita dia, o que equivaleria a R$ 83 mensais (e não aos R$ 77 agora válidos com os novos valores do programa). "As pessoas têm que saber fazer a conta", disse a ministra ontem, no Planalto, sem citar o nome de Aécio. "O critério que usamos agora é o mesmo que sempre usamos. É leviano acharem que as políticas públicas brasileiras possam variar segundo o dólar."
Nos últimos dias, os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), Guido Mantega (Fazenda), José Eduardo Cardozo (Justiça), Miriam Belchior (Planejamento) e Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) também saíram em defesa do governo. Carvalho disse que Dilma não ia a São Paulo a cada quatro anos apenas "para fazer promessas", também reagindo a Aécio, que criticou a ausência de Dilma no evento.
Na quarta-feira, Berzoini declarou que no governo FHC "ocorreram grandes malefícios aos trabalhadores". No mesmo dia, Cardozo defendeu o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, citado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Na terça-feira, Mantega enalteceu a política de geração de empregos e distribuição de renda da era petista. Belchior disse que a população "saberá reconhecer quem garantiu crescimento e tirou a população mais pobre da miséria no Brasil".
Nenhum comentário:
Postar um comentário