Tânia Monteiro – O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, considerou que “o impasse” vivido por conta da liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), afastando do cargo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), “foi resolvido por quem de direito”, referindo-se ao plenário da Corte.
Jungmann tentou minimizar as críticas de que houve um acordão para salvar Renan com participação do Supremo, do Congresso e do Planalto. “Não creio que, necessariamente, tenha ocorrido um acordão, mas interpretação feita pelo STF, que é a quem cabe interpretar a Constituição”. Para ele, esse assunto é “página virada” da crise.
“Supremo falou, causa encerrada”, prosseguiu o ministro, justificando que havia um “conflito de interpretação” entre o STF e o Senado. O ministro evitou polemizar a decisão alegando que “vivemos teste de limite dos Poderes, que acabou solucionado pelo plenário do STF”.
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