"São 300 milhões que foram gastos sei lá com o quê, seja com campanha, com santinho, com tempo de televisão, com marqueteiro, que podia ter sido (gasto) construindo escola, hospital e todo esse Brasil que o senhor sonha e quer viver. Esse dinheiro poderia estar lá. Então vamos agora deixar de historinha, de conto de fada, e falar as coisas como elas são. Está na hora de a gente dizer a verdade, de como a coisa suja é feita. Não é possível que um ministro da Fazenda fique pedindo todo mês (dinheiro) a um empresário. Isso não é admissível. Por mais que a gente esteja acostumado com isso, isso não é o correto e o senhor sabe disso."
*Sérgio Bruno Cabral Fernandes é promotor da PGR falando na delação premiada de Emílio Odebrecht.
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