“Se o PT se julga ou pretende ser um partido de esquerda de fato, não pode permanecer estacionado no plano da agitação, do discurso fácil para as massas. Precisa ir além e acoplar a esse plano um segundo plano, de elaboração teórica, produção cultural e projeção do futuro, como, de resto, se espera que façam todos os demais partidos. Sem isso ficará no meio do caminho e não se completará como partido de esquerda. Poderá até ter sucesso e vencer em 2010, mas não contribuirá para integrar a sociedade, convencê-la da necessidade de uma reforma social e fornecer-lhe algo mais denso e duradouro do que um sonho para sonhar”.
(Marco Aurélio Nogueira, professor titular de Teoria Política da Unesp, ontem, em artigo, em O Estado de S. Paulo)
2 comentários:
Prezado Gilvan: aproveito a honra que vc me deu de ter uma frase minha nas tuas reflexões do dia para te cumprimentar pelo belo e importante serviço que nos presta com o blogue. Além de útil como fator de circulação de informações, é um convite à reflexão e ao debate. E está a cada dia mais bonito!
Grande abraço, M.A.
Marco Aurélio Nogueira, Miriam Leitão, Merval Pereira, Dora Krammer. Essas são as referências do PPS. Herdeiros dos que acharam que "Governo Goulart era a mesma coisa que qualquer outro governo". "A esquerda aguçou a questão da conciliação do João Goulart" disseram depois. Isso depois de ajudar a "chamada guerra psicológica, para isolar o Governo Goulart da classe média."
Quanto ao aliado Arruda, nenhuma linha.
Parece que não aprenderam a lição.
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