Cristiane Agostine – Valor Econômico
SÃO PAULO - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira as medidas de ajuste fiscal já anunciadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e afirmou que as iniciativas de austeridade fiscal são necessárias para manter o país no rumo certo. Na primeira reunião ministerial do segundo mandato, com os titulares das 39 pastas, na Granja do Torto, a presidente afirmou que é preciso manter a solidez dos indicadores econômicos e afirmou que é necessário promover o reequilíbrio fiscal, com a queda da taxa de inflação.
Dilma deu aval às medidas da nova política econômica anunciada por Levy, mas em nenhum momento citou o nome do ministro da Fazenda ou de qualquer outro titular dos ministérios.
Ao justificar as medidas, como as que dificultarão o acesso a benefícios trabalhistas, por exemplo, a presidente afirmou que as medidas são necessárias para manter os ganhos sociais da população. “Vamos adequar o seguro-desemprego, o abono salarial, a pensão por morte e o auxílio-doença às novas condições sócio-econômicas do país”, disse Dilma.
Em recado aos ministros, Dilma disse que a tarefa do governo é manter o projeto de desenvolvimento econômico iniciado em 2003, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ela afirmou também que as “contas públicas em ordem” são necessárias para o controle da inflação, crescimento econômico e dar garantia ao emprego e a renda.
Citou ainda que o Banco Central está adotando medidas para reduzir ainda mais a inflação.
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