- Zero Hora (RS)
As maiores centrais sindicais do país voltam a se reunir com o governo federal na próxima quarta-feira para tentar negociar a revogação das medidas provisórias (MPs) que alteram regras de acesso ao seguro-desemprego, seguro defeso e pensão por morte.
Será a terceira rodada de negociações entre trabalhadores e representantes do governo. Além das centrais (CUT, UGT, Força Sindical, CSB, NCTS e CTB), participam do encontro os ministros Nelson Barbosa (Planejamento), Carlos Gabas (Previdência), Manoel Dias (Trabalho) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral).
Os trabalhadores correm contra o tempo para tentar revogar as MPs. As propostas foram publicadas no Diário Oficial da União em 30 de dezembro e, segundo o texto, devem entrar em vigor a partir de 28 de fevereiro.
O governo já admitiu que deve alterar o texto original, mas pondera que vai manter o objetivo essencial da medida: de promover ajustes econômicos, por meio da correção de excessos.
As centrais estão apostando todas as fichas no Congresso para tentar derrubar as MPs, considerada por elas como perda de direitos. Os trabalhadores devem aproveitar para se reunir com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na quarta, para tratar do assunto.
Caso a reunião seja confirmada, será a segunda com o deputado. No último dia 10, representantes das centrais já tinham se reunido com os presidentes da Câmara e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Na ocasião, ambos defenderam a criação de alternativas para que os trabalhadores não sejam prejudicados.
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