sábado, 18 de janeiro de 2014

Brasília-DF - Denise Rothenburg

Requião e o trombone
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) se prepara para levar seu nome à convenção do PMDB como pré-candidato a presidente da República. “Fico envergonhado ao ver o país com esses problemas econômicos todos e o partido discutindo carguinho. As reuniões deveriam ser para debater a política econômica. O país precisa de um freio de arrumação. A convenção não pode ser para pedir emprego para Dilma ou para quem quer que seja. Tem que discutir o Brasil, a sua economia”, diz, pronto para a briga.
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Em tempo: Requião, embora seja minoria no partido, pode ajudar a dar consistência a um caldo que ainda está ralo. Os peemedebistas baianos estarão com o PSDB, de Aécio Neves, e os de Pernambuco estão com Eduardo Campos. Se a esses grupos se somarem novas insatisfações, leia-se de atuais aliados do governo, como o Ceará e o Rio de Janeiro, o barulho da convenção pode dar dor de cabeça à presidente Dilma e ao seu vice, Michel Temer.

Ideia fixa
Dilma Rousseff quer colocar o empresário Josué Alencar, filho do ex-vice-presidente José Alencar, na vaga de Fernando Pimentel no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ainda que não seja na cota do PMDB. Se não mudar de ideia até a volta do circuito Davos–Cuba, o senador Clésio Andrade navegará sozinho no quesito cargo majoritário pelos peemedebistas mineiros.

Afunilou
Da legião de ministros da presidente Dilma Rousseff, apenas oito estão decididos a concorrer a um mandato eletivo este ano. Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Antônio Andrade (Agricultura) não bateram o martelo em relação às eleições. César Borges (Transportes) se juntou a Aldo Rebelo na turma que fica até o fim.

Quatro a quatro
Do total de ministros que vão testar a popularidade nas urnas, quatro serão candidatos a vagas na Câmara dos Deputados — Aguinaldo Ribeiro, Gastão Vieira, Maria do Rosário e Pepe Vargas. A perspectiva é de vitória. Outros quatro tentarão os governos estaduais: Gleisi Hoffmann (Paraná), Marcelo Crivella (Rio de Janeiro), Alexandre Padilha (São Paulo) e Fernando Pimentel (Minas Gerais). Esses últimos terão mais dificuldades.

“Se não houvesse condições de voo, não haveria essa ampliação. Se foi feita, é porque há”
Wellington Moreira Franco, ministro da Secretaria de Aviação Civil

Banho de cheiro/ Sabe aquela bomba do Senado, que leva o esgoto para a rede da Caesb? Explodiu de novo. Mais uma vez, os funcionários da tevê foram obrigados a trabalhar de casa. É o Senado no home office forçado ou… Bem, sabe como é, janeiro, calor…

Alta tensão/ Assessores do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, não conseguem se concentrar em mais nada que não seja… o tempo. Estão em alerta máximo permanente nesta temporada de chuvas. Em Brasília, não chegamos a esse ponto.

Comerciais/ Os senadores Pedro Taques, Cristóvam Buarque (foto) e o deputado Reguffe são as apostas do PDT para o programa nacional do partido na tevê que vai ao ar em 28 de janeiro. Cada um teve 15 segundos.

Ver para crer/ O governo Dilma Rousseff manteve reservas sobre os limites à espionagem anunciados pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Embora tenha considerado a iniciativa positiva, há quem diga que, nesse tema, o melhor é esperar para ver o que acontece.

Fonte: Correio Braziliense

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