Ana Paula Scinocca - Agência Estado
Numa convenção marcada por homenagem às mulheres, a Princesa Isabel, que assinou a abolição da escravatura, foi vaiada hoje por militantes petistas. Já o adversário histórico do PT, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ganhou espaço vip no palco e aplausos. O encontro organizado pelo PT para oficializar a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência reuniu 1.800 pessoas em Brasília, entre as quais mulheres como a feminista Rose Marie Muraro e Maria da Penha. Vítima de violência doméstica, Maria da Penha dá nome à lei sancionada pelo presidente Lula e que prevê aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar.
Usando um casaquinho vermelho - cor do PT -, Dilma subiu ao palco da festa preparada para ela sob aplausos entusiasmados da plateia. Mas o papel de estrela do evento foi mesmo de Lula. Sem a companhia da mãe, que ficou em casa, em Brasília, e da filha, que mora em Porto Alegre e está grávida, Dilma discursou por 50 minutos, mas não empolgou. Lula falou antes e menos que Dilma - cerca de 30 minutos -, e, como previa o script, não economizou nos elogios à sua ex-ministra.
Assim como Dilma, Lula e a primeira-dama, Marisa, compareceram ao evento de blusa vermelha. Previsível, o vermelho foi a cor predominante da festa. No encerramento, em tom festivo, um mar de bandeiras de cor lilás tomou conta da convenção numa homenagem às mulheres.
PT do Maranhão - Das autoridades presentes e com lugar cativo no palco, o vice-presidente José Alencar foi o mais festejado por todos. Aos que não foram contemplados com um lugar no palco, o PT reservou uma espécie de cercadinho vip. Dentro do salão do Unique Palace, além de políticos e militantes, chamava atenção um grupo de lobistas que costuma circular pelo Congresso.
Quem também tentou fazer barulho foram petistas do Maranhão. Dois dias depois de o PT nacional ter anulado o encontro estadual do partido - a ideia do PT maranhense era apoiar Flavio Dino (PC do B) - e obrigar a legenda a apoiar Roseana Sarney (PMDB), dirigentes distribuíam manifesto. No texto, criticam Sarney - aplaudido no palco - e explicavam as razões de estarem em greve de fome, o que preocupa o PT.
Hoje, além do deputado Domingos Dutra (MA), quem aderiu ao movimento foi um dos mais velhos fundadores do PT, Manoel da Conceição, de 75 anos. Presente, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, foi citada por Dilma. Mas erroneamente, a candidata a chamou de Roseane. Ao final do evento, os próprios petistas resumiram a festa: "Já tivemos convenções melhores."
Numa convenção marcada por homenagem às mulheres, a Princesa Isabel, que assinou a abolição da escravatura, foi vaiada hoje por militantes petistas. Já o adversário histórico do PT, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ganhou espaço vip no palco e aplausos. O encontro organizado pelo PT para oficializar a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência reuniu 1.800 pessoas em Brasília, entre as quais mulheres como a feminista Rose Marie Muraro e Maria da Penha. Vítima de violência doméstica, Maria da Penha dá nome à lei sancionada pelo presidente Lula e que prevê aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar.
Usando um casaquinho vermelho - cor do PT -, Dilma subiu ao palco da festa preparada para ela sob aplausos entusiasmados da plateia. Mas o papel de estrela do evento foi mesmo de Lula. Sem a companhia da mãe, que ficou em casa, em Brasília, e da filha, que mora em Porto Alegre e está grávida, Dilma discursou por 50 minutos, mas não empolgou. Lula falou antes e menos que Dilma - cerca de 30 minutos -, e, como previa o script, não economizou nos elogios à sua ex-ministra.
Assim como Dilma, Lula e a primeira-dama, Marisa, compareceram ao evento de blusa vermelha. Previsível, o vermelho foi a cor predominante da festa. No encerramento, em tom festivo, um mar de bandeiras de cor lilás tomou conta da convenção numa homenagem às mulheres.
PT do Maranhão - Das autoridades presentes e com lugar cativo no palco, o vice-presidente José Alencar foi o mais festejado por todos. Aos que não foram contemplados com um lugar no palco, o PT reservou uma espécie de cercadinho vip. Dentro do salão do Unique Palace, além de políticos e militantes, chamava atenção um grupo de lobistas que costuma circular pelo Congresso.
Quem também tentou fazer barulho foram petistas do Maranhão. Dois dias depois de o PT nacional ter anulado o encontro estadual do partido - a ideia do PT maranhense era apoiar Flavio Dino (PC do B) - e obrigar a legenda a apoiar Roseana Sarney (PMDB), dirigentes distribuíam manifesto. No texto, criticam Sarney - aplaudido no palco - e explicavam as razões de estarem em greve de fome, o que preocupa o PT.
Hoje, além do deputado Domingos Dutra (MA), quem aderiu ao movimento foi um dos mais velhos fundadores do PT, Manoel da Conceição, de 75 anos. Presente, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, foi citada por Dilma. Mas erroneamente, a candidata a chamou de Roseane. Ao final do evento, os próprios petistas resumiram a festa: "Já tivemos convenções melhores."
Nenhum comentário:
Postar um comentário