DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Na convenção dos tucanos de São Paulo, ex-governador se define como "soldado de Serra", faz críticas à petista e pede campanha "sem dossiês"
Adriana Carranca e Roberto Almeida
Alinhados. ‘Serra será nosso comandante’, diz Alckmin, ao lado de Goldman e do presidenciável Seguindo a estratégia adotada pelo presidenciável tucano José Serra, que subiu o tom contra o PT no discurso de lançamento da sua candidatura, o PSDB aproveitou ontem o lançamento de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo para desferir uma nova leva de duros ataques à sigla adversária.
"Espero que seja uma campanha de bom nível, com propostas, programas, sem dossiê e sem aloprados", declarou Alckmin, em referência às denúncias que envolveram as cúpulas das campanhas petistas de 2006 e 2010.
No discurso de lançamento de sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes, Alckmin afirmou que o Brasil "não pode andar na garupa". Em clara referência à principal adversária de Serra à Presidência, Dilma Rousseff (PT), o tucano deu a entender que ela "pegou carona" na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que Serra será eleito "não por ser ajudante, mas titular de suas competências".
"Quem pega carona e vai na garupa não guia, não breca, não acelera, não conduz", declarou, ao ler o texto preparado para seu discurso, de 25 minutos, em que não deixou margens para improvisos. "José Serra será nosso comandante", afirmou, colocando-se como "soldado de Serra". Disse que o Brasil precisa de um presidente "com currículo verdadeiro, com história política comprovada, com densidade administrativa".
Experiência. Ao lado de Alckmin, Serra dessa vez não citou o PT ou o governo Lula. Num discurso alinhado com o do candidato a governador, preferiu reforçar repetidas vezes a "experiência administrativa" de Alckmin. Embora tenha defendido a "renovação para a população brasileira" na esfera federal, disse que no âmbito estadual a continuidade não seria negativa. "Tem continuidade? Tem sim.
Mas, não continuísmo", disse Serra. Segundo ele, a continuidade do governo PSDB em São Paulo seria "com honestidade e seriedade na administração financeira".
Apesar de todas as provocações, Alckmin disse, ao mesmo tempo, que "não tem tempo para bate-boca". "(Os adversários) preferem fazer intriga, desrespeitar a lei, antecipar a campanha, zombar da Justiça e das instituições. Mas nós temos pouco tempo para bate-boca, para responder a ódios e ofensas, para nos preocuparmos com inferências tolas e chavões marqueteiros", alfinetou.
Para Alckmin, as eleições deste ano estão "melhores" para os tucanos do que em 2006, porque Lula não é candidato. Ele fez questão de reforçar: "Lula não é candidato, está certo? Ele não está na campanha este ano."
Alckmin terá como vice o secretário Guilherme Afif Domingos (DEM). Para o Senado, contará com o ex-governador Orestes Quércia (PMDB) e o ex-chefe da Casa Civil de Serra, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB). A convenção custou, pelas contas do PSDB, R$ 180 mil, gastos na montagem da estrutura no estacionamento da Assembleia Legislativa.
Na convenção dos tucanos de São Paulo, ex-governador se define como "soldado de Serra", faz críticas à petista e pede campanha "sem dossiês"
Adriana Carranca e Roberto Almeida
Alinhados. ‘Serra será nosso comandante’, diz Alckmin, ao lado de Goldman e do presidenciável Seguindo a estratégia adotada pelo presidenciável tucano José Serra, que subiu o tom contra o PT no discurso de lançamento da sua candidatura, o PSDB aproveitou ontem o lançamento de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo para desferir uma nova leva de duros ataques à sigla adversária.
"Espero que seja uma campanha de bom nível, com propostas, programas, sem dossiê e sem aloprados", declarou Alckmin, em referência às denúncias que envolveram as cúpulas das campanhas petistas de 2006 e 2010.
No discurso de lançamento de sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes, Alckmin afirmou que o Brasil "não pode andar na garupa". Em clara referência à principal adversária de Serra à Presidência, Dilma Rousseff (PT), o tucano deu a entender que ela "pegou carona" na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que Serra será eleito "não por ser ajudante, mas titular de suas competências".
"Quem pega carona e vai na garupa não guia, não breca, não acelera, não conduz", declarou, ao ler o texto preparado para seu discurso, de 25 minutos, em que não deixou margens para improvisos. "José Serra será nosso comandante", afirmou, colocando-se como "soldado de Serra". Disse que o Brasil precisa de um presidente "com currículo verdadeiro, com história política comprovada, com densidade administrativa".
Experiência. Ao lado de Alckmin, Serra dessa vez não citou o PT ou o governo Lula. Num discurso alinhado com o do candidato a governador, preferiu reforçar repetidas vezes a "experiência administrativa" de Alckmin. Embora tenha defendido a "renovação para a população brasileira" na esfera federal, disse que no âmbito estadual a continuidade não seria negativa. "Tem continuidade? Tem sim.
Mas, não continuísmo", disse Serra. Segundo ele, a continuidade do governo PSDB em São Paulo seria "com honestidade e seriedade na administração financeira".
Apesar de todas as provocações, Alckmin disse, ao mesmo tempo, que "não tem tempo para bate-boca". "(Os adversários) preferem fazer intriga, desrespeitar a lei, antecipar a campanha, zombar da Justiça e das instituições. Mas nós temos pouco tempo para bate-boca, para responder a ódios e ofensas, para nos preocuparmos com inferências tolas e chavões marqueteiros", alfinetou.
Para Alckmin, as eleições deste ano estão "melhores" para os tucanos do que em 2006, porque Lula não é candidato. Ele fez questão de reforçar: "Lula não é candidato, está certo? Ele não está na campanha este ano."
Alckmin terá como vice o secretário Guilherme Afif Domingos (DEM). Para o Senado, contará com o ex-governador Orestes Quércia (PMDB) e o ex-chefe da Casa Civil de Serra, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB). A convenção custou, pelas contas do PSDB, R$ 180 mil, gastos na montagem da estrutura no estacionamento da Assembleia Legislativa.
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