DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Deputado pelo PPS cede à pressão dos aliados e aceita entrar na disputa para o Senado na chapa encabeçada por Jarbas. Anúncio oficial só deve acontecer amanhã, na convenção das oposições
Cecília Ramos
O deputado federal Raul Jungmann (PPS) é o segundo nome ao Senado na chapa do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), candidato ao governo, que tem como integrantes a deputada Miriam Lacerda, na vice, e o senador Marco Maciel (ambos do DEM). A previsão é a de que o anúncio seja feito apenas amanhã, durante a convenção das oposiçõe(PMDB/PSDB/DEM/PPS/PMN), a partir das 13h, no Clube Atlético de Amadores, em Afogados. As principais lideranças só chegarão às 17h.
O “sim” de Jungmann foi dado ontem, após mais de um mês de cortejo, desgaste e expectativa para se fechar a vaga ao Senado – até então, da cota do PSDB. As negociações se encerraram pela manhã, antes de Jarbas partir para Brasília, de onde só retorna hoje à noite. Presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra disse que somente a Jarbas cabe comunicar. “Jungmann é o nome que eu sugeri. Tudo já foi conversado, agora dizer isso (anunciar) não é comigo. Ele e Jarbas ficaram de se falar. Estou em São Paulo (ontem) e não tive mais notícia. Eu levei ele (o deputado) lá para o Araripina”, frisou. No último sábado, o tucano surpreendeu ao prestigiar uma agenda política de Jarbas no interior, e com Jungmann a tira-colo.
Sérgio Guerra negou qualquer acordo com Jungmann visando as eleições para prefeito do Recife em 2012. “Não existe isso! Nós já temos problemas demais nesta eleição, para começar a discutir 2012 agora”, desconversou o tucano, que tem sido criticado por aliados de ter “largado” Jarbas à própria sorte.
O combinado na oposição, ontem, foi o silêncio. Jungmann, sempre solícito à imprensa, não retornou às ligações do JC. Porém, um e-mail enviado à redação, à tarde, pela assessoria da vereadora Vera Lopes (PPS), relatava que Jungmann “decidiu aceitar ser candidato a senador”. Vera informou que foi o deputado Bruno Araújo (PSDB) que “fez uma porção de ligações para informar a novidade”. A vereadora disse ter sido contactada às 11h50 de ontem. Araújo teria entrado no circuito para convencer Jungmann a pedido do deputado Raul Henry (PMDB). Os dois também não retornaram as ligações.
Jungmann foi o primeiro nome sugerido por Jarbas após Guerra desistir de tentar a reeleição. O peemedebista considera o deputado competitivo e com a postura ideal para “combater” o governador Eduardo Campos (PSB). Um contraponto ao estilo sóbrio de Marco Maciel. Jarbas anunciou que disputaria o governo em maio. De lá para cá, tentou solucionar a chapa. O maior impasse foi a falta de opções para a 2ª vaga ao Senado. Jarbas chegou a buscar nomes fora da política, “dois empresários”, disse, mas sem nominar. Foram, de fato, cotados o deputado Bruno Araújo e o cientista político André Régis (ambos do PSDB), o ex-secretário de Saúde Guilherme Robalinho (PPS) e o deputado Roberto Magalhães (DEM) – que teria a preferência de Jarbas, mas oficializou sua saída da política.
Deputado pelo PPS cede à pressão dos aliados e aceita entrar na disputa para o Senado na chapa encabeçada por Jarbas. Anúncio oficial só deve acontecer amanhã, na convenção das oposições
Cecília Ramos
O deputado federal Raul Jungmann (PPS) é o segundo nome ao Senado na chapa do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), candidato ao governo, que tem como integrantes a deputada Miriam Lacerda, na vice, e o senador Marco Maciel (ambos do DEM). A previsão é a de que o anúncio seja feito apenas amanhã, durante a convenção das oposiçõe(PMDB/PSDB/DEM/PPS/PMN), a partir das 13h, no Clube Atlético de Amadores, em Afogados. As principais lideranças só chegarão às 17h.
O “sim” de Jungmann foi dado ontem, após mais de um mês de cortejo, desgaste e expectativa para se fechar a vaga ao Senado – até então, da cota do PSDB. As negociações se encerraram pela manhã, antes de Jarbas partir para Brasília, de onde só retorna hoje à noite. Presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra disse que somente a Jarbas cabe comunicar. “Jungmann é o nome que eu sugeri. Tudo já foi conversado, agora dizer isso (anunciar) não é comigo. Ele e Jarbas ficaram de se falar. Estou em São Paulo (ontem) e não tive mais notícia. Eu levei ele (o deputado) lá para o Araripina”, frisou. No último sábado, o tucano surpreendeu ao prestigiar uma agenda política de Jarbas no interior, e com Jungmann a tira-colo.
Sérgio Guerra negou qualquer acordo com Jungmann visando as eleições para prefeito do Recife em 2012. “Não existe isso! Nós já temos problemas demais nesta eleição, para começar a discutir 2012 agora”, desconversou o tucano, que tem sido criticado por aliados de ter “largado” Jarbas à própria sorte.
O combinado na oposição, ontem, foi o silêncio. Jungmann, sempre solícito à imprensa, não retornou às ligações do JC. Porém, um e-mail enviado à redação, à tarde, pela assessoria da vereadora Vera Lopes (PPS), relatava que Jungmann “decidiu aceitar ser candidato a senador”. Vera informou que foi o deputado Bruno Araújo (PSDB) que “fez uma porção de ligações para informar a novidade”. A vereadora disse ter sido contactada às 11h50 de ontem. Araújo teria entrado no circuito para convencer Jungmann a pedido do deputado Raul Henry (PMDB). Os dois também não retornaram as ligações.
Jungmann foi o primeiro nome sugerido por Jarbas após Guerra desistir de tentar a reeleição. O peemedebista considera o deputado competitivo e com a postura ideal para “combater” o governador Eduardo Campos (PSB). Um contraponto ao estilo sóbrio de Marco Maciel. Jarbas anunciou que disputaria o governo em maio. De lá para cá, tentou solucionar a chapa. O maior impasse foi a falta de opções para a 2ª vaga ao Senado. Jarbas chegou a buscar nomes fora da política, “dois empresários”, disse, mas sem nominar. Foram, de fato, cotados o deputado Bruno Araújo e o cientista político André Régis (ambos do PSDB), o ex-secretário de Saúde Guilherme Robalinho (PPS) e o deputado Roberto Magalhães (DEM) – que teria a preferência de Jarbas, mas oficializou sua saída da política.
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