Célia Bretas Tahan / O Estado de S. Paulo.
PALMAS - A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede), candidata à Presidência da República em 2010 e 2014, afirmou ontem, em Palmas, que ainda analisa se vale a pena disputar a eleição em 2018, sabendo que os prováveis concorrentes terão mais tempo, dinheiro e estrutura para a campanha. “Nosso tempo é de 12 segundos”, disse Marina, afirmando que decidirá “em breve” sobre o assunto.
Marina esteve em Palmas para participar do lançamento da candidatura ao governo do Tocantins do ex-juiz Márlon Reis, um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, pela Rede.
Em coletiva, tanto Marina quanto Reis deixaram aberta a possibilidade de firmarem alianças com outros partidos, com a ressalva de que as composições não seriam “fisiológicas”. O exjuiz ressaltou que descarta qualquer acordo com envolvidos em casos de corrupção. “Mesmo porque seria incoerente.”
Ao comentar a pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, que mostrou 60% de aprovação ao apresentador de TV Luciano Huck, Marina disse que haverá muitas mudanças até a definição final sobre quem será ou não candidato. “O mais importante é que não aconteça o mesmo que em 2014, quando quem ganhou foi a fraude, com dinheiro roubado da Petrobrás, Caixa Econômica e Banco do Brasil.”
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