Folha de S. Paulo
Aliados dizem que novo governo precisa
entregar ganhos além da reversão de políticas de Bolsonaro
Na montagem do
governo Lula, o dirigente de um partido dizia que a herança de Jair
Bolsonaro facilitaria a vida de alguns ministros. Quem fosse indicado para o
Meio Ambiente, brincou esse político, já conseguiria um avanço se sobrevoasse
uma queimada na
Amazônia e lançasse um único copo d’água sobre o fogo.
A demolição de políticas públicas nos últimos anos deu um bônus ao novo presidente. As medidas assinadas por Lula e as plataformas apresentadas pelos ministros empossados permitiram que o governo, com certa euforia, tirasse proveito político dos primeiros dias de gestão.
A decisão de recuperar as funções básicas
de um governo se tornou um ativo valioso. De saída, Lula resgatou programas de
combate ao desmatamento e ao garimpo ilegal, atividades abertamente
incentivadas por Bolsonaro. O novo presidente também reativou o
esnobado Fundo Amazônia.
O ministro dos Direitos Humanos, Silvio
Almeida, assumiu a promessa de defender os
direitos humanos. O chefe da diplomacia, Mauro Vieira, se dispôs
a resgatar a
relação do Brasil com o mundo. Seriam obviedades se os antigos
ministros não executassem políticas na contramão das atribuições de suas
pastas.
O retorno aos trilhos da sensatez também
rendeu pontos. O Ministério da Justiça revogou o oba-oba das
armas de fogo, enquanto a ministra da Saúde disse que deve derrubar
decisões como a nota técnica que liberou a cloroquina na
pandemia.
A nova equipe sabe, no entanto, que a lua
de mel não será tranquila. A máquina do governo pode levar tempo para voltar a
funcionar, inclusive na fiscalização ambiental e de armamentos. Além disso, não
há dinheiro em caixa e apoio garantido no Congresso para retomar as ações
prometidas em todas as áreas.
Aliados do presidente dizem que é urgente
reverter as piores marcas dos anos Bolsonaro, mas apontam que o desafio é
maior. Para eles, nenhum ganho político será suficiente se Lula não conseguir
entregar avanços
significativos na economia.
5 comentários:
Trabalhando sobre ruínas... E jornalistas bolsonaristas como Alexandre Garcia e Guilherme Baumhardt (Corrreio do Povo) criticando Lula por não ter agradecido a "HERANÇA BENDITA" deixada pelo miliciano fujão!
Já vi que vão copiar as malandragens do Bozo todinha. Políticos nada criam, reinventam as barbáries dos políticos que fazem as maiores sacanagens. Hipocrisia é isso aí, Jamais confiarei em político algum. São farinha do mesmo saco: malandrice sem igual.
Acho lógico desconfiar dos políticos. Mas reconheço que os ministros do Lula são muito melhores que a grande maioria nomeada pelo fujão: Weintraub, Ricardo Salles, Ernesto Araujo, Pazuello, pastor Milton Ribeiros, Guedes - estes canalhas eram muito incompetentes e MAU INTENCIONADOS!
Verdade,a comparação chega ser desleal,rs.
Estresses que o bozo deixou levará um tempo para desaparecer, eu sei,mas considerando que os filhos
Do Lula são bem mais simpáticos
que os 3 brucutus do Bozo e
também sua mulher Janja,
Inteligente e sem ser retarda como parece ser a do Bozo, Vou dar um tempo para Lula, ele é organizado.
Quando ele copiou o Bozo para não aumentar o preço da gasolina me deu uma impressão péssima, logo dele?
Contanto que consiga acrescentar
progresso no nosso país e cuide bem dos nossos povo humilde resgatando
o iogurte e a carne na mesa
O Pt vai ser o meu partido
para sempre já consigo respirar melhor sem o trauma do Bozo .
chega de testar quem é o pior .
é
meds
Med
r
Bozo
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