Quando Dilma diz que vai fazer o diabo na eleição, significa fazer gol de mão na prorrogação. E fez. E continua fazendo', diz o presidente do PPS
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SÃO PAULO - Em uma conversa com funcionários de uma empresa em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (24), o deputado federal Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, criticou duramente o tom dos ataques da campanha de Dilma Rousseff (PT) à ex-senadora Marina Silva (PSB), candidata ao Planalto.
Segundo o parlamentar, entretanto, as últimas pesquisas apontam que a ex-ministra do Meio Ambiente apresenta uma resistência muito grande e um percentual expressivo de votos consolidados.
“Marina demonstra uma resistência muito grande nos seus votos. Nunca houve uma campanha com uma disparidade tão grande no tempo de TV”, avalia Freire. “Os 11 minutos da propaganda de Dilma contra os dois de Marina foram utilizados de uma forma suja e mentirosa, criando terrorismo e medo.”
Questionado sobre o que espera da reta final da eleição, o presidente do PPS reafirmou a importância da união das candidaturas oposicionistas no 2º turno contra o PT. “O fundamental é irmos para segundo turno e buscarmos a unidade das oposições.”
Corrupção
No bate-papo com a diretoria e funcionários da Interflon do Brasil – empresa que desenvolve e produz lubrificantes de alta qualidade para o setor industrial e o ramo alimentício –, o deputado falou sobre a “perda de valores” da sociedade brasileira em decorrência da sucessão de escândalos de corrupção durante os 12 anos de governo do PT.
“De uns tempos para cá, assistimos a uma certa perda de valores. Quando Dilma diz que vai fazer o diabo na eleição, significa fazer gol de mão na prorrogação. E fez. E continua fazendo”, criticou. “Vocês viram o que ela fez nos Correios, utilizando uma empresa estatal para propaganda de sua candidatura à Presidência. Ou na Petrobras, que foi entregue pelo governo lulopetista para um grupo de assaltantes.”
O parlamentar lembrou que a discussão moral ganhou força justamente a partir de malfeitorias envolvendo autoridades dos governos petistas. “Estamos vivendo em um país em que a questão moral passou a ser muito discutida, enquanto temos outros problemas até muito mais importantes”, disse.
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