• Presidente também terá de melhorar relação com o PMDB
- O Globo
A ofensiva da presidente Dilma Rousseff para defender seu governo, iniciada na última sexta-feira, terá continuidade nesta semana. Nos próximos dias, a presidente fará uma reunião com os líderes dos partidos da base na Câmara e no Senado para explicar as razões das medidas provisórias que restringem a concessão de benefícios trabalhistas e pedir apoio ao ajuste fiscal.
Os ministros Pepe Vargas (Relações Institucionais), Manoel Dias ( Trabalho), Carlos Gabas ( Previdência), Miguel Rossetto ( Secretaria- Geral) e Nelson Barbosa (Planejamento) também vão explicar as medidas aos parlamentares.
Dilma também viajará mais para vistoriar obras e participar de inaugurações. Quartafeira, irá a Feira de Santana (BA) para entregar 920 mil moradias do programa Minha Casa, Minha Vida. Quinta-feira, lançará com o ministro Afif Domingos ( Micro e Pequena Empresa) as novas regras do Simples. Além dos compromissos externos, Dilma deverá dar mais entrevistas.
Outro problema a ser solucionado pela presidente é a relação ruim com o PMDB. Há duas semanas, ela foi aconselhada pelo ex-presidente Lula a propor armistício ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ). No entanto, até agora, os ministros da articulação política pouco agiram.
No PMDB, é consenso que não há condições políticas, neste momento, para conversas com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Pepe Vargas. Os peemedebistas esperavam um gesto de Dilma logo após o carnaval. Sem interlocutores do Planalto para a tarefa, Lula vai a Brasília esta semana para conversar com peemedebistas, entre eles, o presidente do Senado, Renan Calheiros
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