Socialistas e trabalhistas juntos
Os presidentes do PSB, Eduardo Campos, e do PDT, Carlos Lupi, aceleraram as conversas para as eleições do ano que vem. Os aliados, que vivem às turras com o PT nos estados, decidiram ir à luta, sobretudo com a queda nas pesquisas da presidente Dilma. Eduardo está oferecendo a vice para Osmar Dias (PR). E prometendo apoio nos estados a candidatos trabalhistas a governador: Miro Teixeira (RJ), Pedro Taques (MT), Ronaldo Lessa (AL), Waldez Góes (AP), Reguffe (DF), Vieira da Cunha (RS) e Amazonino Mendes (AM). Os socialistas procuram um caminho próprio e, para os trabalhistas, as recentes manifestações foram como um "cavalo de pau" e zeraram o jogo.
Vida mansa
Portaria da Câmara oficializou a folga dos servidores, permitindo que não assinem o ponto no recesso. Ou seja, se não tem ponto, não precisa ir ao trabalho. O recesso é garantia dos deputados e não dos funcionários, que têm férias.
Diluindo as ruas
A pesquisa Ibope, que a CNI divulga hoje, agrada ao Planalto. Oito mil pessoas foram ouvidas sobre os governos Dilma e de 11 governadores. O Planalto espera dividir, com os governadores, o desgaste que levou milhares a protestar nas ruas.
Nada será como antes
A corrente majoritária do PT, Construindo um Novo Brasil, quer flexibilizar as regras da eleição a presidente do partido. Ela quer evitar a redução do colégio eleitoral, que superou os 500 mil filiados em 2009. Para chegar aos 700 mil votantes, quer dar direito de voto a quem acertar as contribuições, em atraso, na boca da urna, e acabar com a comprovação de militância nos atos do partido.
Escalando o time
Presidente do PSDB e candidato do partido ao Planalto, o senador Aécio Neves (MG) definiu quem será o coordenador de sua campanha em Minas Gerais. O escolhido foi o ex-presidente do partido e ex-ministro Pimenta da Veiga.
Confortável
Pelas contas do governador Geraldo Alckmin (SP), ao concorrer à reeleição ele terá o apoio dos eleitores de três candidatos à Presidência da República: Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e José Serra, ainda sem partido.
Eleições abertas
O tucano José Serra, segundo aliados, vai concorrer ao Planalto em 2014. Ele não lutará para conquistar o PSDB, já comprometido com Aécio Neves. Sua intenção é se lançar com o apoio de PPS, PV e PTB. Ele tem dito que as eleições estão abertas, como as de 1989, que teve dez candidatos viáveis. Pelas suas contas, para ser competitivo, ele precisa sair de São Paulo com oito milhões de votos.
Ordem unida
O ex-presidente Lula decidiu dar uma pausa no seu roteiro de viagens internacionais no segundo semestre. Apreensivo com o pânico que tomou conta do partido, vai se dedicar a superar os problemas internos do PT e colocar o partido nos eixos. Vai se dedicar também à defesa do governo Dilma, alvo de intenso bombardeio do fogo amigo.
O governo
vai desistir de impor a estudantes de Medicina das universidades privadas estágio obrigatório no SUS, como prevê MP na Câmara.
Fonte: O Globo
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