Governador do Rio teve a pior avaliação entre 11 chefes de Executivo estadual
Alvo de sucessivos protestos, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), foi o pior avaliado entre 11 chefes de Executivo estadual pesquisados este mês pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento será divulgado hoje, mas foi adiantado ontem, com exclusividade, pelo Blog do Noblat. Já o governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), foi o mais bem avaliado.
Apenas 19% dos cariocas entrevistados consideram o governo Cabral ótimo ou bom. O Ibope ouviu oito mil pessoas para aferir o desempenho dos governos dos 11 principais estados.
Após o desencadeamento da onda de protestos nas ruas do país, o Datafolha também já havia verificado uma grande queda na popularidade de Cabral. No dia 1º de julho, o instituto indicou a perda de confiança do eleitorado fluminense: o governador despencou 30 pontos. Sua aprovação, que já foi de 55%, chegou a 25%.
O desgaste de Cabral aumentou ainda mais após a revelação de que o peemedebista utiliza o helicóptero do estado para transportar a família, babás e o cachorro até Mangaratiba, na Costa Verde, onde tem uma mansão. Quando questionado sobre o assunto, ele disse que não fazia "estripulia".
Tarso e Marconi também em queda
Nessa nova pesquisa Ibope, 58% dos entrevistados avaliaram o governo de Eduardo Campos, em Pernambuco, como ótimo ou bom.
De acordo com o colunista do GLOBO, os governadores do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), aparecem muito mal na pesquisa.
Já a aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff, que antes do início das manifestações era de 55%, segundo o CNI/Ibope, continua caindo. Em junho último, 13% avaliavam o governo de Dilma como ruim ou péssimo. Agora, algo próximo de 30%.
A média de ótimo e bom das administrações de 11 estados ficou em 35%.
Segundo a pesquisa Datafolha divulgada no início do mês, a popularidade do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também teve queda. Se antes dos protestos, em junho, 52% dos entrevistados achavam seu governo ótimo ou bom, esse número passou para 38% no mês seguinte.
No mesmo levantamento, os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), e de São Paulo, Fernando Haddad (PT), também tiveram os seus prestígios abalados junto à população. Paes teve queda de 20 pontos de popularidade; dos 50% dos entrevistados que achavam sua administração ótima ou boa, sobraram apenas 30% um mês depois. Haddad caiu 16 pontos, e seu índice de popularidade chegou a 18%. Em junho, um mês antes, 34% dos entrevistados achavam sua administração ótima ou boa.
Fonte: O Globo
Um comentário:
Nao creio na idoniedade desta pesquisa!
O povo carioca sabe reconhecer o tanto q o Cabral fez pelo RJ! Fato q ele é bem mais querido do q meros 19%
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