quinta-feira, 12 de julho de 2018

Roberto Freire reforça necessidade de candidatura única do centro democrático

O presidente do PPS, Roberto Freire (SP), reforçou, na reunião da Executiva Nacional do partido realizada nesta quarta-feira (11), em Brasília, a necessidade do partido continuar trabalhando em busca de uma candidatura à Presidência da República para unificar legendas que representam o centro democrático nas eleições de outubro. Para o dirigente, o cenário político ainda está indefinido.

“Nós não temos clareza do que vai acontecer ou como vai caminhar [o processo eleitoral]. A impressão é que há uma certa estagnação. É importante levar em consideração que nós estamos trabalhando para buscar a unidade. Daremos continuidade nessas articulações lutando por essa unidade. Temos que continuar com o indicativo do 19º Congresso Nacional [de apoio à pré-candidatura de Geraldo Alckmin], mas estar aberto para qualquer candidato que possa unificar essas forças”, defendeu.

Articulações
Freire, que participou no início do mês de ato político em defesa do Manifesto “Por um polo democrático e reformista”, promovido pela Roda Democrática, em São Paulo, com a presença de grandes expoentes políticos, como o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, destacou o papel desempenhado pelo PPS na busca de uma candidatura capaz de enfrentar os extremos representados pela esquerda e a direita nas eleições presidenciais.

“Eu quero dizer que o PPS está tendo um papel acima do seu tamanho. Estamos presentes nas discussões e articulações e sendo muito repeitados em certas colocações. Mas ainda é grande a indefinição. É preciso quebrar a inércia”, disse.

Chicanas
O dirigente criticou a manobra feita pelo PT em conluio com desembargador do TRF-4 (Tribunal Regional Eleitoral da 4ª Região), Rogério Favreto, no último domingo (08), para soltar, de forma ilegal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cumpre pena por corrupção passiva e lavagem da dinheiro na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Segundo Freire, o ato aponta claramente o descompromisso lulopetista com a democracia.

“É bom entendermos que sofremos chicanas. O exemplo desse último domingo ficou evidente. Teremos outras chicanas. Uma deliberada desmoralização da Justiça. O descompromisso com a democracia é evidente. Estão para o que der e vier”, criticou o presidente do PPS.

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