Descoberto
o golpe que ele tentou aplicar no Senado
Ensinou Tancredo Neves, o presidente da República eleito em 1985 que morreu sem tomar posse: “Esperteza quando é muita engole o esperto”. No caso do senador Flávio Bolsonaro, o Zero Um, seria um exagero classificar de muita esperteza o que ele fez. Seus colegas de Congresso estão cansados de fazer a mesma coisa.
Flávio
decidiu ir curtir com a sua mulher o feriado de Finados na paradisíaca ilha de
Fernando de Noronha. E debitou na conta do Senado o custo da própria passagem
área, o que só seria permitido se ele tivesse viajado a trabalho. Recentemente,
o Senado pagou uma viagem dele a Manaus para escapar de uma ação da Justiça.
Cada
senador, mensalmente, custa aos cofres públicos algo como R$ 135 mil, entre
salário, benefícios, auxílio para que exerça o mandato e despesas de gabinete.
Flávio pediu o reembolso de R$ 1.617,66 pelo preço da passagem, e o Senado o
reembolsou. Pediu também o reembolso de diárias pelos seis dias que ficará na
ilha.
Uma
vez descoberto o golpe que pretendia aplicar no Orçamento do Senado, soltou uma
nota onde afirma que tudo não passou de um “equívoco” dos seus assessores.
Disse que devolverá o dinheiro já embolsado com a compra da passagem e que vai
cancelar o pedido de pagamento das diárias. Taokey! Ficará por isso mesmo.
O
senador está empenhado em que também fique por isso mesmo a história da
rachadinha quando ele era deputado estadual no Rio, e Fabrício Queiroz seu
chefe de gabinete. Segundo o Ministério Público, Flávio embolsou parte dos
salários pagos pela Assembleia Legislativa a seus funcionários. Está sendo
processado.
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