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Emoção na veia
De amanhã até domingo, o Instituto Datafolha divulgará o resultado de novas pesquisas de intenção de voto para presidente da República. O Ibope também.
O último debate entre os candidatos será travado na quinta-feira e transmitido pela TV Globo. Candidato à reeleição em 2006, Lula faltou ao debate e os demais candidatos ganharam com isso.
Se respeitar a recomendação médica, Jair Bolsonaro (PSL) não irá ao debate, embora diga que irá ou que pretende ir. Se não for, estará presente na memória e nas palavras dos seus adversários.
Bolsonaro só tem duas opções: apanhar e responder ao vivo, ou apanhar e responder nas redes sociais como fez nesta madrugada ao fim do debate promovido pela TV Record.
Com ele ou sem, o script será o mesmo: todos contra Bolsonaro e o PT. E Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (REDE) com mais chances do que os outros.
A encruzilhada de Alckmin
Qual teria sido a melhor escolha de Geraldo Alckmin (PSDB) para credenciar-se a disputar o segundo turno?
Esperar que o cenário ficasse mais claro? Logo de saída, bater em Bolsonaro para evitar que ele crescesse? Ou bater no PT?
Alckmin escolheu bater em Bolsonaro que lhe tomava votos. Só recentemente deu-se conta de que seu adversário era o PT.
Ganha eleição quem comete menos erros. Foi sempre assim, e sempre será.
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