Adiar a decisão por quatro semanas não
significa, como antes, divergência saudável
Não são tempos normais. Adiar a decisão sobre a eleição por mais quatro semanas não significa, como outrora, divergência saudável; significa pôr em risco a democracia. Adiar para o segundo turno aquilo que podemos encerrar no primeiro significa pôr pólvora no canhão já preparado para disparar: deslegitimar uma eleição na qual o Congresso Nacional será escolhido é infinitamente mais difícil do que fazê-lo no segundo turno. Quantas pessoas queremos que morram junto com a democracia se esperarmos o segundo turno?
Lula é o candidato mais pró-família,
pró-vida e pró-religião. Lula, o pró-família, é a favor de que sua família
tenha o que comer, ao contrário do que vivem os 15% dos brasileiros em situação
de insegurança alimentar grave. Falta comida na mesa de 33 milhões de
brasileiros. Lula, o pró-vida, é a favor que seus entes queridos não sejam
mortos por um dos 1.006.725 de armas
de fogo no país; é a favor de que seus avós não morram sufocados por
falta de respiradores e vacina. Lula, o pró-religião, é a favor de que seu
templo —seja qual for— possa existir; e que o Estado sirva para promover a sua
liberdade, não para cooptá-la.
Na próxima segunda-feira, o país ainda
estará aqui; em todo o seu esplendor e desigualdade. Lá, nossas divergências
continuarão a importar, e é da natureza da democracia que importem. Lá, jornais
sérios como este continuarão a contestar o poder, seja quem for o messias da
vez num país farto de sebastianismo.
Lá, a frente ampla colocada por Lula
permanecerá imperfeita: branca, masculina e tão centrão quanto
é o poder se não elegermos também melhores e diferentes parlamentares. Lá,
seguiremos vigilantes, ou de nada vale seguirmos.
Nesse domingo, a escolha é entre postergar a democracia ou afirmá-la numa só tacada. No silêncio mais sagrado, compartilhado apenas entre você e a urna, lembre do som das pás que enterraram 686 mil pessoas, a quem devemos a homenagem derradeira: um futuro.
6 comentários:
Nessa reta final você estão perdendo totalmente a compostura, te chamar de anti ético já não adianta, essa tua campanha agora vergonhosa pro maior ladrão da história brasileira um homem sem nenhum caráter, um bêbado que só discursa tomando cachaça, um velho decrépito que tem apagão no meio de entrevistas, É a favor do aborto , das droga , das invasões do MST , de identidade de gênero nas escolas, contra família tradicional ,
O que é isso ?
vocês passaram de todos os limites querer empurrar esse traste como que se ele pudesse trazer alguma solução benéfica ou alguma coisa boa pro Brasil é o fim da picada!!
revolta e repúdio a todos vocês
Covardes e traidores do povo
"Nesse domingo, a escolha é entre postergar a democracia ou afirmá-la numa só tacada. No silêncio mais sagrado, compartilhado apenas entre você e a urna, lembre do som das pás que enterraram 686 mil pessoas, a quem devemos a homenagem derradeira: um futuro"
Brilhante!
Bozo fez mover as pás com sua incúria e LULA traz um futuro bem melhor.
Em tempo: Sei q o autor não tem conhecimento do q escrevemos aqui posto q o fazemos pra nós mesmos e para que aqueles a quem queremos bem não se sintam sós. Isso posto, Amparo, não ligue pro q o gado escreveu acima. Broxonarentos chafurdam no ódio e se viram no bozo como num espelho: q reflexo horroroso e me faz lembrar do veinho lambendo o cano da arma - é isso q veem.
Sim, a diferença é entre DEMOCRACIA e fascismo! Temos um democrata com uma vida inteira saudando e defendendo a DEMOCRACIA, e do outro lado um antidemocrata com uma vida defendendo TORTURA, DITADURA, TORTURADORES, que já matou 400 mil brasileiros com sua CRIMINOSA gestão da pandemia! Cadeia para o genocida!
"...a frente ampla colocada por Lula permanecerá imperfeita: branca, masculina e tão centrão quanto é o poder se não elegermos também melhores e diferentes parlamentares. Lá, seguiremos vigilantes, ou de nada vale seguirmos"
Concordo. Temos muito, muito mesmo q evoluir. E eleger Lula é um pequeno passo nesta evolução.
Quanto antes melhor.
Comentário odioso, extremista, cego!
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